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Seja amigo da vida

Seja amigo da vida

2 anos atrás


Hoje falaremos sobre biofilia, palavra que vem do grego e pode ser entendida como amor a vida (bio=vida e filia=amor).
O psicanalista Erich Fromm utilizou o termo com o sentido de ter atração por tudo que é vivo. Posteriormente o ecólogo Edward Wilson publicou um livro com o título “Biofilia” no ano de 1984.
E por que o termo está se tornando tão popular globalmente nos tempos atuais? Porque a maioria de nós, humanos, hoje, moramos em cidades e estamos muitas vezes completamente desconectados da natureza.
A reconexão com a natureza é uma questão de sobrevivência da espécie humana, carregando junto a vontade de vivermos melhor e nos sentirmos mais realizados. Nesse sentido surge o Design Biofílico envolvendo tudo aquilo que permite a nós recuperar a conexão com a natureza.
Como podemos produzir esse espaço biofílico? Trazendo elementos naturais para o nosso convívio: terra, água, luz natural, vento e muito verde na forma de plantas. Outros elementos extraídos da natureza como madeira e pedras também colaboram para o resgate dessa atmosfera.
Entre os inúmeros benefícios de um espaço renovado com princípios biofílicos podemos citar: maior produtividade, menos déficit de atenção, mais saúde, menos problemas de ordem social ou mental, mais alegria e menos tristeza.
A partir do próximo mês, com o intuito de estimular a prática da jardinagem entre os funcionários e colaboradores, traremos matérias dedicadas ao assunto. Vamos criar o nosso próprio espaço biofílico e viver melhor!

Reinaldo Anraku - Arquiteto Paisagista

Aglaonema (foto que ilustra esta matéria)

Nativa do sudeste asiático, a aglaonema pertence à família botânica Araceae. Herbácea ereta, perene e ramificada, atinge até noventa centímetros de altura. Suas folhas têm formato de lança e possuem uma coloração verde-acinzentada.

Pode ser cultivada em jardineiras ou vasos, sempre à meia-sombra ou à sombra. O substrato deve ser bem drenado e rico em matéria orgânica. Planta típica de clima tropical, não tolera baixas temperaturas.

Marco Stival - Engenheiro Agrônomo

Referências Bibliográficas: Plantas ornamentais no Brasil: arbustivas, herbáceas e trepadeiras – Harri Lorenzi, Hermes Moreira de Souza – 3a edição; Nova Odessa, SP; Instituto Plantarum, 2001.