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Outubro Rosa
1 mês atrás
Ao serem iluminados com a cor rosa os grandes monumentos e prédios das cidades pelo mundo, imediatamente faz-se referência ao universo feminino e chama-se a atenção para uma alteração importante na saúde da mulher, o câncer de mama.
A campanha foi iniciada nos Estados Unidos da América do Norte, no final do século passado e continua firme em seus objetivos. E, sendo que a cada ano ganha mais adesão e empatia. A demonstração de respeito pelo tema é visível no laço rosa e nas luzes rosa choc dos edifícios, que realçam a importância desta causa.
Sabemos que o câncer de mama é um tipo de doença crônica, de caráter insidioso e no seu inicio não tem muitos sinais ou sintomas, mas que quando instalado, pode demonstrar vários graus de agressividade.
Até a sua confirmação diagnóstica, a mulher percorre vários caminhos. O que pode gerar em si e nos seus, grande apreensão e dúvidas. O tratamento precoce em Medicina é um “estado de arte” e como em todas as doenças, altera seu prognóstico, principalmente tratando-se do câncer.
Precisamos sempre pensar e agir conforme o histórico de cada pessoa, visto que esse é o ponto inicial da análise de alterações, quando se trata da saúde ou até outro evento pessoal. As histórias familiares e pregressas devem sempre ser questionadas.
Assim, tendo o conhecimento de que determinado grupo de pessoas, com características comuns, podem desenvolver uma afecção, todas as iniciativas devem ter como foco a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da mesma.
Falar sobre câncer ainda é um tabu. Têm pessoas que nem falam a palavra, mas se ao primeiro sinal, como por exemplo; uma bolinha endurecida em uma das mamas, uma retração do tecido mamário, uma inflamação nos mamilos, uma assimetria das mamas diferente do habitual, uma reação cutânea ou secreção local que nunca houve, as mulheres buscassem orientação especializada, os casos fatais certamente seriam reduzidos.
A conscientização difundida na atenção básica da saúde, pelas equipes de enfermagem bem como pela equipe médica é o primeiro passo para prevenir, diagnosticar e indicar a terapêutica adequada, melhorando as chances de uma boa evolução.
Estamos longe da cura do câncer. Condutas para alterar sua evolução ainda são primitivas e traumatizantes. Também o estado psicológico, físico e familiar pode modificar as condições de saúde de todas as pessoas, independente da idade e condição social.
O monumento rosa serve para que nos lembremos de estender as mãos, abrirmos um sorriso e servirmos àquelas que nos procuram na ânsia de elucidar, dirimir e tentar vencer essa alteração importante. o câncer de mama.
Dra Marcia Aparecida Picolli – Médica Pediatra Homeopata, Nutróloga e Hebiatra do CRSMCA-Mauá. Primavera de 2024. 15/10/24