Nossos momentos na vida são marcados pela presença de pessoas que nos são caras, e entre elas certamente, temos nossos avós em prestimosa consideração. 

Eles são nossos apoios emocionais na infância. São os primeiros a nos dar presentes, o chá ou o leite quentinho com bolo, principalmente quando não estávamos bem e, na idade adulta este amor e carinho ainda nos consolam e aquecem. 

Sim, nossos avós ajudaram a nos comportarmos de modo confiante, respeitoso e motivado para o trabalho, estudos e amor para com o próximo. 

Muitas vezes, em sua simplicidade, eles nos mostravam verdades e conhecimentos, mesmo não tendo muitos estudos, apenas a experiência que a vida lhes proporcionou. Mas, o tempo para eles não é diferente, passa. Adoecem, ficam frágeis, começam a mostrar vulnerabilidade na fortaleza, que sempre foram. 

E aí surge outra situação, tão ou mais grave que a própria doença. O abandono. 

Durante a vida, eles vão perdendo os amigos, os irmãos, os pais, alguns os filhos ou netos e, o trabalho.  A emoção acaba se tornando mais exteriorizada. Alguns não conseguem lidar bem com a velhice e, isso inclui as famílias. 

No dia 28 de julho, em que se comemora o dia dos avós, seria interessante refletirmos sobre as condições que são proporcionadas para eles. Eles que nos ajudaram tanto, filhos e netos e, agora precisam desta atenção também. 

Tenho a imagem dos meus avós de modo muito vivo comigo. Seus sorrisos, suas conversas, ensinamentos e principalmente seus exemplos de vida e conduta. 

Que tenhamos meios de oferecer aos nossos idosos amor, boas condições de vida e de saúde. 

Dra Marcia Aparecida Picolli – Médica Pediatra-Nutróloga e Hebiatra no CRSMCA-Mauá.