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Combate ao câncer infanto-juvenil

Combate ao câncer infanto-juvenil

11 meses atrás


Dia 23 de novembro é o dia marcado pelo combate ao câncer infanto-juvenil.

Quando iniciei a faculdade de Medicina tinha a intenção de tornar-me Oncologista, mas sucumbi esse desejo.

Oncologia é a especialidade médica que tenta combater uma das situações mais críticas na saúde individual e coletiva.

Uma situação que compromete o indivíduo e seus familiares, em muitos aspectos, não poupando homens, mulheres, crianças, idosos.

De modo silencioso no princípio, pode ser fatal com o passar do tempo !
E se for na infância que ele se manifesta? Aí a situação parece ser mais dramática.

Existem em média 37 trilhões de células no nosso corpo. Pensando no seu gerenciamento, vemos que é muito trabalhoso para nós, conseguirmos “mantê-las em ordem”.

Isto é, fazer com que as células permaneçam em harmonia, felizes e produtivas, além de continuarem executando suas funções sem atrapalharem umas às outras. Exatamente, nossa harmonia , equilíbrio físico e mental, são condições que ajudam em todos os sentidos!
Sabemos que existem fatores inerentes ao indivíduo , genético, congênito, de ordem familiar ou ambiental que possam facilitar o aparecimento de doenças, e a paz interior , pode ser um fator de proteção para o indivíduo, para nós!

Sim, assim é o nosso corpo e precisamos estar sempre vigilantes para que elas, as células, não se “revoltem” contra si mesmas levando às alterações anatômicas, que se apresentem como tumores ou   deficiências.

Então, o câncer , de uma maneira didática, é o crescimento irregular, anárquico, desproporcional da células de um ou vários órgãos. E mais uma vez; quando isso ocorre em uma criança? O quê fazer?

Por isso, a conscientização de que os infantes possam apresentar esse mal, se faz necessário, por todos que lhes prestam cuidados.

Devemos  sempre observar, observar e observar o desenvolvimento da criança, oferecer condições ambientais e alimentação melhores possíveis, sono adequado e amor, compreensão e respeito, para que essa enfermidade não afete drasticamente nossas crianças e adolescentes.

Todos somos responsáveis pelo bem de todos!

Doutora Márcia Aparecida Picolli - Médica Pediatra e Nutróloga no Centro de referência da saúde da mulher , criança e adolescente de Mauá.