Dia 31 de Maio é o dia que o “mundo” sugere a todos, que apaguem seus charutos, cigarros, piteiras, cachimbos e outros meios de inalar a fumaça tóxica que tanta dor causa às pessoas.

Por que há essa campanha? Porque ainda tem muita gente, que independente das informações sobre o assunto, é consumidora do tabaco, da nicotina e de umas centenas de substâncias que existem nos cigarros e congêneres.

De um glamour protagonizado pelos artistas dos anos 20-30, que o cinema e a indústria do século passado imortalizaram, até os dias de hoje, em que não precisa ser herói para acender um cigarro em cena, o tabagismo ou o ato de fumar passou por vários momentos de ascensão e queda.

Tem épocas, em que notamos claramente seu esquecimento por parte das pessoas. Em outras, em que o seu consumo está exacerbado, como hoje em dia, infelizmente.

Sabemos os vários danos ao aparelho respiratório que o vício acarreta ao indivíduo. No entanto, os problemas de saúde não se restringem aos pulmões. Muitas vezes, ocorrem alterações anatômicas em órgãos que nem fazem parte do aparelho respiratório, como no caso dos tumores de bexiga.

Sim, isso ocorre com certa frequência.

Tem vezes que imagino o fumante como um romântico e sonhador. Que vê na fumaça que exala com tanta força, algo que talvez não consiga concretizar, ficando apenas no nível da fumaça e dos castelos no ar, os seus sonhos.

Então, talvez seja o exato momento para criar outra realidade, mais aerada, mais respirável, mais perfumada.

Tudo que vai para o automático, não passa mais pelo cérebro, nem há análise no que se faz.

Quando acender o seu próximo cigarro, pergunte para si mesmo:

• Estou no comando ou no automático?

Então você conseguirá fazer sua tomada de decisão, em prol do seu bem-estar, sua saúde e sua felicidade!

Dra. Marcia Aparecida Picolli – Médica Homeopata- Nutróloga e Pediatra do CRSMCA-Mauá, 29/5/2023